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Trabalhar depois da reforma: o que precisa de saber | DS INTERMEDIÁRIOS DE CRÉDITO

Junho 30, 2025
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Para muitos, a reforma marca o início de uma nova etapa de descanso e liberdade. No entanto, é cada vez mais comum encontrar quem decida manter-se profissionalmente ativo, seja por necessidade, vontade de continuar útil ou simplesmente para se sentir realizado.

Trabalhar depois da reforma é possível e legal, mas existem regras, direitos e deveres que deve conhecer para tomar uma decisão informada e segura.

 

É possível trabalhar depois da reforma?

Sim. Os pensionistas da Segurança Social podem exercer atividade profissional após a reforma, seja por conta de outrem (com contrato numa empresa) ou por conta própria (como trabalhador independente ou prestador de serviços).

Contudo, é fundamental que essa atividade seja declarada e regularizada. Para isso, o reformado deve:

  • Inscrever-se na Segurança Social como trabalhador ativo;
  • Informar o empregador da sua condição de pensionista;
  • Continuar a cumprir as obrigações contributivas, mesmo que já esteja a receber uma pensão.

Estes procedimentos asseguram a proteção social, o cumprimento fiscal e, em alguns casos, permitem o recálculo da pensão com base em novas contribuições.

 

Pensão por idade vs. pensão antecipada

A forma como o trabalho depois da reforma é tratado depende do tipo de pensão atribuída.

  • Pensão por velhice (idade normal de reforma): pode ser acumulada com rendimentos de trabalho sem qualquer penalização.
  • Pensão antecipada: neste caso, o regresso ao mercado de trabalho, especialmente na mesma entidade ou setor, pode levar à suspensão da pensão durante o período de atividade.

É essencial informar-se junto da Segurança Social antes de aceitar uma proposta de trabalho, para compreender as implicações no valor da pensão.

 

Obrigações fiscais e contributivas

Trabalhar depois da reforma não isenta o reformado das suas responsabilidades fiscais. Os rendimentos obtidos estão sujeitos a:

  • Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS);
  • Contribuições para a Segurança Social, dependendo do tipo de atividade desenvolvida.

Em determinadas situações, estas contribuições adicionais podem permitir uma reavaliação da pensão, com eventual aumento do valor a receber futuramente.

 

Vantagens de continuar a trabalhar

Optar por manter-se ativo depois da reforma pode trazer benefícios relevantes, tanto financeiros como pessoais:

  1. Complemento de rendimento
    Acrescentar o salário ao valor da pensão proporciona maior estabilidade e liberdade financeira, permitindo manter o estilo de vida, poupar ou investir.
  2. Benefícios fiscais
    Os rendimentos de trabalho podem permitir deduções no IRS. Para quem trabalha por conta própria, existem ainda regimes simplificados de tributação que podem ser vantajosos.
  3. Valorização da pensão
    Contribuições adicionais para a Segurança Social podem ser consideradas para um eventual recálculo da pensão, resultando num valor mais elevado.
  4. Estímulo mental e social
    A continuidade da vida profissional contribui para o bem-estar emocional, o envolvimento social e o sentimento de utilidade.

Apesar das vantagens, é importante que o trabalho nesta fase seja adequado às capacidades físicas e emocionais de cada pessoa. Cargas horárias reduzidas, horários flexíveis ou projetos com impacto social são boas opções para manter o equilíbrio entre atividade e qualidade de vida.

 

Trabalhar depois da reforma é uma possibilidade real e, em muitos casos, vantajosa. No entanto, exige planeamento e conhecimento das implicações legais e fiscais.

Avalie bem a sua situação, procure esclarecimentos junto da Segurança Social e, se necessário, recorra a apoio especializado para tomar decisões seguras e conscientes.

Na rede de lojas DS INTERMEDIÁRIOS DE CRÉDITO, acreditamos que as boas decisões não têm idade. Estamos ao seu lado para o ajudar a planear esta nova fase com confiança e estabilidade.