Um fundo de emergência constitui uma ferramenta fundamental para a prevenção de imprevistos de caráter financeiro.
A incerteza provocada pela conjuntura pandémica atual exige, cada vez mais, uma gestão rigorosa de recursos, de forma a não comprometer a segurança financeira familiar.
Saiba o que é um fundo de emergência, que passos deverá seguir para construí-lo e onde poderá aplicá-lo.
O que é e qual a importância do fundo de emergência das famílias?
Vulgarmente conhecido como pé-de-meia, um fundo de emergência é uma quantia reservada para imprevistos que possam impactá-lo financeiramente. Este montante deverá ser amealhado de forma prudente, recorrendo a poupanças ou seguros. Assim, conseguirá responder assertivamente caso algo inesperado lhe aconteça.
Um corte nos rendimentos, problema de saúde, acidente, situação de desemprego ou aumento de despesas são alguns exemplos de acontecimentos que poderão justificar medidas preventivas.
No que diz respeito à poupança, os trabalhadores com contrato a termo certo ou efetivos encontram-se numa posição mais favorável. Beneficiando da segurança de um ordenado mensal fixo, conseguirão alocar parte do seu vencimento para uma eventual emergência. Por sua vez, os trabalhadores por conta própria deverão ter um cuidado redobrado, estando mais permeáveis a eventos imprevistos.
Como criar um fundo de emergência?
Para que consiga criar o seu próprio fundo de emergência, deverá delinear uma estratégia que lhe assegure liquidez em situações adversas. Conheça alguns passos importantes a ter em consideração no momento de colocar o seu dinheiro de parte.
1. Conheça bem o seu orçamento familiar e a forma como este é gerido
A definição de um orçamento familiar permitir-lhe-á ter uma visão holística dos recursos económicos que habitualmente tem de gerir. Num período inicial, terá de compreender o montante total dos rendimentos da sua família e a percentagem correspondente a cada membro. Após este passo, é fundamental identificar as fontes das suas despesas mensais, analisando-as individualmente com rigor.
2. Determine a importância das suas despesas mensais
Em paralelo com as ações anteriormente referidas, procure hierarquizar os seus gastos. Reconheça com ponderação quais são as suas despesas essenciais e as que poderá descartar sem comprometer a qualidade de vida da sua família.
3. Estabeleça o valor da sua poupança de emergência
Com um conhecimento profundo do seu orçamento familiar e a execução de possíveis ajustes, já conseguirá constituir as suas próprias poupanças. O montante a colocar de parte dependerá incontornavelmente dos gastos mensais.
Para definir o valor ideal, considere um número que lhe permita cobrir um período entre seis meses e um ano de despesas mensais. No caso dos trabalhadores por conta própria, recomenda-se que o montante confira uma segurança maior, cobrindo o máximo de meses de despesas.
Desta forma, conseguirá suportar as despesas fixas caso não lhe seja possível obter qualquer tipo de rendimento ao longo desse tempo. Com alguma flexibilidade e criatividade, poderá inclusivamente efetuar um acerto nos gastos e ampliar o número de meses acautelados.
4. Mantenha o foco no curto prazo
Primeiramente, garanta que as suas poupanças servirão para constituir o fundo de emergência. É imprescindível assegurar que o montante colocado de parte é suficiente para suprir despesas a curto prazo. Não planeie de imediato os seus investimentos a longo prazo sem garantir essa segurança mensal.
Onde aplicar o dinheiro do fundo de emergência?
A quantia reservada para o fundo de emergência não deverá ser projetada no tempo numa ótica de rentabilidade. O importante é conseguir liquidez e um acesso célere ao seu capital, sem grandes riscos. Assim, os produtos mais atrativos serão, atualmente, os depósitos a prazo e os certificados de aforro.
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